The Treeverse é um dos jogos de adventure mais vibrantes, coloridos e aguardados do web3 gaming, desenvolvido pelo estúdio Endless Clouds. Sem dúvida, parte do motivo pelo qual o título explodiu em popularidade se deve à incrível influência do CEO do The Treeverse, que não é outro senão Loopify. Este último é uma personalidade icônica no mundo NFT e conseguiu alavancar isso com sucesso para dar holofotes ao MMORPG top-down.
Tivemos a chance de bater um papo exclusivo com Loopify para mergulhar mais fundo em tudo que a equipe da Endless Clouds tem trabalhado no The Treeverse. Conseguimos desvendar novas infos sobre como a abordagem sem classes vai impactar o build do seu personagem, o raciocínio por trás de priorizar mobile em vez de PC, o quanto Loopify tá hypado pro community experimentar a lore rica preparada pros players, e muito mais.
Vamos direto ao ponto.

Vamos começar do básico pra todo mundo conhecer o The Treeverse primeiro. Se puder, se apresenta, fala do The Treeverse e do estúdio Endless Clouds por trás dele.
Meu nome é Loopify, sou o CEO do Treeverse e lidero principalmente a estratégia NFT e o marketing do jogo. Eu estava na indústria de eSports como designer gráfico por alguns anos antes de entrar nos NFTs como artista, isso foi no Q4 2020, antes de tudo explodir. Comecei a postar conteúdo educativo via threads e artigos no Twitter depois de entender o potencial dos NFTs. Por volta dessa época, comecei a coletar/tradear e flippei meu caminho pra um portfólio decente.
Treeverse é um MMORPG classless top-down de mundo aberto feito pra mobile, com features sociais e ênfase em gameplay cooperativo. Ele veio de um projeto chamado Nftrees que fiz com Aizea, co-founder do Treeverse, lá em fevereiro de 2021.
Endless Clouds é o estúdio que tá construindo o Treeverse, é um estúdio que montamos do zero, sem terceirizar. Estamos com cerca de 50+ devs de jogos e crescendo continuamente.
Você descreveu o The Treeverse como um “Runescape ou WoW reimaginado”, o que nos leva às inspirações por trás do The Treeverse?
A equipe tem várias inspirações na construção do jogo, em arte a gente ama jogos como Journey e Zelda Breath of the Wild. Em combate, Hades, e como MMORPG, jogos como Runescape e WoW são grandes inspirações pra gente de várias formas. Mas é mais a sensação de ter um MMORPG com player-owned ownership, já que temos várias features únicas dentro do jogo. Treeverse não é um clone desses jogos.

Treeverse permite que os players alocem pontos livremente no que quiserem. Por que você acha importante deixar os players forjarem seu próprio caminho?
Nosso movimento classless se conecta diretamente com nosso sistema de Knowledge Tree, permitir que players forjem seu próprio caminho no Treeverse é super importante pra atrair diferentes tipos de players e dar a eles um role nesse mundo em constante crescimento. Você pode ser um casual que só quer farmar pedras e cortar árvores, tá de boa.
As pessoas vão precisar desses recursos e você vai interagir com outros players. Mesma coisa pro combate, não te limitamos a ser só healer ou tank, pega uma arma e decide.
Outro foco claro é a socialização. Fora de guilds e parties, quais outros elementos você acha que vão impulsionar os players a interagir sem nem perceber?
Como mencionei acima, nosso sistema de Knowledge Tree só é possível permitindo que todo mundo em roles diferentes tenha valor. Isso incentiva socialização p2p pra caramba.
Vocês priorizaram mobile em vez de PC. Onde você acha que tá o caminho mais fácil pro onboarding de players e o raciocínio pra escolher mobile pro The Treeverse?
A gente acredita que o mercado de MMO mobile tá carente. Quando dizemos que estamos construindo um MMORPG, muita gente fica com medo porque é um projeto super ambicioso e a galera assume que 99% falham. Ainda temos todos os aspectos de MMO e RPG, mas focamos em dungeons instanciadas pequenas onde players no mobile podem pular, grindar e zerar em 5-10 minutos.
O mundo tá cada vez mais pra conteúdo curto em vez de longo (os dois podem coexistir!), como vemos no TikTok dominando as redes sociais. Jogos tão indo pro mesmo caminho, embora eu não ache que isso signifique que as pessoas não vão mais jogar games longos.
Levar isso em conta é importante e buildar features no seu jogo que suportem a tese de que as pessoas curtem conteúdo pequeno não é necessariamente negativo. Não acho que é uma competição PC vs Mobile. Os dois vão dar certo. E Treeverse planeja lançar no PC por volta do lançamento oficial, TBD.
Um dos maiores motivos pro League of Legends sobreviver ao tempo é sua lore infinita. Pode elaborar o quão importante a lore vai ser pro The Treeverse?
Buildar um jogo leva tempo. Queremos que as pessoas se imergam no jogo enquanto criamos o Treeverse, e a melhor forma é deixar eles experimentarem a história por diferentes meios como sites interativos, poemas, novels, quests e mais.
Vai ter um story mode claro no The Treeverse com um arco de história pros players seguirem?
O “story mode” é explorar a lore do Treeverse pelas nossas main quests :).
NFTrees vai dar fruits usados como consumíveis pra dar buffs pros players. Como vocês tão abordando o balanceamento pra evitar que umas fruits sejam mais OP que outras?
As fruits vão ser todas únicas, baseado no trait da tree. Pensa como uma secondary collection, quanto mais rare o trait, “melhor” a fruit. Não vai ser uma diferença gigante, mas vai fazer sentido pra que trees raras não tenham a mesma utility que common trees.

Quão importante você acha que player-driven economies são pra um jogo como o The Treeverse?
Player-driven economies são muito importantes pra um jogo como Treeverse. Planejamos ter 2 moedas in-game e uma cryptocurrency. Todas têm seu papel no Treeverse. É difícil explicar exatamente como estamos abordando porque é uma questão complexa que dá pra escrever documentos inteiros.
Resumindo a história longa, economias de MMORPG, ou virtual currencies, existem há muito tempo. Olhamos os erros que jogos cometeram e aprendemos com eles enquanto temos gente dedicada buildando essas currencies. Não é impossível criar uma player-driven economy sustentável, e nós como devs vamos setar parâmetros onde acharmos necessário pra garantir que sejam valiosas sem ferrar a experiência pro usuário average.
Pessoalmente, do que você tá mais hypado pros players testarem no The Treeverse? Algo que eles nem sabem que existe ainda mas vai sugar horas da vida deles.
Sinceramente, acho que é experimentar a lore do nosso mundo pelas main quests. Parece simples, mas quando o jogo lançar, e a gente tá buildando junto com a community teinando a lore, as quests vão responder perguntas que a galera tem há anos. Sem dúvida vão ser sugados até zerar.
Quanto você acha que buildar sua própria brand reconhecível como Loopify contribuiu pra popularidade do The Treeverse?
No começo, ajudou. Pra trazer exposição pro projeto no lançamento sem marketing pago. A visão em si ajudou a succeeder com trust da community. É um projeto ambicioso e a maioria dos projetos lançados por gente notável flopou.
Conforme Treeverse cresce, e já tá rolando, as pessoas vão entrar pelo jogo. Eu sou uma pequena parte da Endless Clouds, o estúdio buildando Treeverse, a team vai fazer dele um dos melhores games com player ownership!
Claramente ainda tá longe, mas qual é a sua visão pro Endless Clouds como estúdio e pra você pessoalmente como Loopify.
O Riot do Web3. Agora, se você leu isso, é bom porque umas palavras assim atraem olhares :). Mas, de verdade, Endless Clouds vai virar um estúdio gigante. Treeverse é um MMORPG, um mundo em constante crescimento, mas planejamos fazer mais jogos no futuro. A visão é long-term, não só uns anos à frente.
Atualmente tô buildando Treeverse e Interleave. Ao mesmo tempo, ainda no Twitter educando e tentando expandir de várias formas (curso free massivo + podcast (?)).
Tudo que tô buildando é pra atrair mais gente pro mundo dos NFTs, de um jeito bom. Tive sorte de pegar a onda cedo e fazer um portfólio decente, então não sou só money-driven. Tenho certeza que esses projetos vão succeeder e onboardar milhões pro Web3. <3
Esperamos que você tenha curtido a entrevista com Loopify, e foi um prazer pra gente também dar uma espiada no que tá rolando nos bastidores da Endless Clouds e no futuro brilhante do The Treeverse. É uma boa notícia que uma versão PC do título não tá completamente fora de cogitação também.
Deixa aí nos comentários o que achou e fica de olho em mais entrevistas exclusivas vindouras do espaço web3 gaming. Se ainda não viu, confere nossas entrevistas anteriores com Brent Liang, Founding Team Member da Fractal, e Grant Haseley, Executive Director da Undead Blocks.
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