Exposing the Myth of Digital Ownership

Desmascarando o Mito da Propriedade Digital

Apesar das promessas de verdadeira propriedade, desligamentos recentes de jogos web3 mostram que jogadores dependem de controle centralizado. A posse de ativos é real apenas na medida permitida...

Eliza Crichton-Stuart

Eliza Crichton-Stuart

Atualizado 4 de dez, 2025

Exposing the Myth of Digital Ownership

O fechamento de cinco jogos web3 de alto perfil em uma semana — incluindo Ember Sword, Tatsumeeko, Nyan Heroes, Blast Royale e Rumble Kong League — lançou uma sombra pesada sobre a indústria de games blockchain. Esses projetos, antes hypados como o futuro da interação digital, agora servem de alerta pra um problema bem mais fundo, que vai além de falta de funding ou grind de players. Eles escancaram a maior contradição no core do web3 gaming: a ilusão de ownership. Jogadores foram prometidos controle total sobre seus assets, mas na real, quando o game morre, os assets perdem valor, propósito e, muitas vezes, até o sentido.

Desmascarando o Mito da Propriedade Digital

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A Ilusão de Ownership

O grande papo do web3 gaming sempre foi dar aos players true ownership de assets digitais. Itens, personagens e currencies — protegidos on-chain via NFTs e tokens — foram vendidos como controlados pelos players, permanentes e portáteis. Mas na hora que o game hospedeiro fecha, essa promessa vai pro brejo. Os players ficam com tokens apontando pra links quebrados, metadata ou arquivos off-chain. A espada NFT, mount ou avatar pode até existir tecnicamente, mas sem função. Não dá pra usar no gameplay, experimentar ou tradear de verdade.

Assim, os jogos web3 parecem menos revolucionários e mais uma variação de platforms centralizadas existentes, só com um wrapper blockchain. A infraestrutura ainda depende pesado do time por trás do game pra rodar servers, manter ecossistemas e suportar a game logic que dá utility pros NFTs. Sem essa camada, a promessa de ownership some no ar.

Quatro Jogos Web3 Fechados em Uma Semana

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Centralização nos Bastidores

Defensores do web3 adoram comparar com platforms como o Steam da Valve, visto como gatekeeper que pode revogar acesso. De fato, a Valve já baniu contas por violar terms of service, apagando bibliotecas inteiras de games — assets que users pagaram, mas não ownam de verdade, nem legal nem funcionalmente.

No entanto, web3 não tá imune a controle centralizado parecido. Times de dev podem — e fazem — alterar metadata, fechar marketplaces ou mudar as regras que regem como um NFT funciona. Em muitos casos, metadata tá off-chain e editável quando quiserem. Isso quer dizer que devs podem trocar a aparência de um item, seu comportamento ou até se ele aparece na sua wallet como comprado. Players sem recourse real. O controle pode não ser de uma corp como Valve, mas ainda tá com um time centralizado, apesar do discurso de descentralização.

Tokenizando Assets In-Game - benefícios

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Morte do Game = Morte do Asset

O core do problema é que a maioria dos assets digitais em web3 gaming só tem valor dentro do ecossistema pra qual foram feitos. Quando o game fecha, a utility dos NFTs geralmente acaba junto. Apesar das promessas de ownership persistente, players ficam segurando tokens sem função, pois o mundo do game que dava meaning pra eles não existe mais.

Tem casos raros onde outros jogos web3 flertam com adotar assets de projetos mortos. Por exemplo, Legends of Elumia deu um tease de possível integração de NFTs de Nyan Heroes, mostrando interesse na community. Gestos assim mostram esforço pra estender a vida dos assets, mas são exceções, não regra, e geralmente informais, sem guarantees.

Enquanto o web3 gaming não buildar infraestrutura pra cross-game support confiável, a promessa de true digital ownership fica capenga. Sem o game, o asset vira só um registro estático na blockchain — tecnicamente lá, mas funcionalmente obsoleto.

Desmascarando o Mito da Propriedade Digital

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Precisamos de Honestidade e Infra

Pra web3 gaming amadurecer de verdade, tem que ser sincero sobre o que entrega e o que não. Ownership sem utility não é ownership que preste. A indústria precisa encarar se consegue suportar assets cross-game na real, se metadata pode ser imutável de verdade e se o controle dos players vai além do que devs liberam.

Blockchain ainda pode brilhar em gaming, especialmente em economias transparentes ou frameworks de dev abertos. Mas tem que parar com slogans de marketing e começar a buildar sistemas que funcionem mesmo depois do game acabar. Senão, não traz nada novo — só outro caminho pro mesmo beco sem saída.

Por enquanto, players, fiquem espertos. Porque seja ban no Steam da Valve ou shutdown de um web3 game, o controle dos assets digitais ainda tá nas mãos de outros. E quando essas mãos soltam, o valor de tudo vai junto.

Opinião

atualizado

4 de dezembro, 2025

publicado

4 de dezembro, 2025

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